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GREVE
Funcionários dos ônibus paralisam em Porto Velho

Data da notícia: 2015-10-06 09:22:51
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(Da Redação) Os motoristas e cobradores de Porto Velho entraram em greve nesta segunda-feira (5), por tempo indeterminado. Eles exigem uma solução sobre o início das atividades da nova empresa de ônibus. A categoria alega estar sem acordo coletivo desde julho deste ano, devido à troca das concessionárias de transporte coletivo da capital, e culpa a prefeitura pelo problema. Os carros não saíram das garagens.

O Executivo Municipal disse que não pode interferir nas negociações do dissídio coletivo e os representantes das empresas não se pronunciaram sobre o assunto.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo do Estado de Rondônia (Sintetuperon), Edilson Pereira, o acordo coletivo dos funcionários das empresas Rio Madeira e Três Marias venceu no último dia 30 de junho. Em 6 de julho, os trabalhadores paralisaram as atividades, reivindicando 19% de reajuste salarial e aumento nos vales alimentação e refeição. As reivindicações deveriam ter sido negociadas no dissídio coletivo, que não foi fechado.

Como o processo de troca das companhias de ônibus estava em andamento, o Tribunal Regional do Trabalho solicitou, em 8 de julho, o adiamento da greve e das negociações do novo acordo por 60 dias. O prazo seria suficiente para o início das atividades da Ocimar Comércio de Automóveis, de Taboão da Serra (SP), que venceu a concorrência para o contrato emergencial de transporte público de Porto Velho. No entanto, a companhia não conseguiu colocar os carros nas ruas em 7 de agosto e pediu mais tempo à prefeitura. O pedido ainda está em análise.

"Enquanto isso, os trabalhadores ficam no meio, sem reajuste de salários, de vale alimentação e refeição. Até mesmo atrasos de salários a gente tem sempre", reclama o presidente do Sintuteperon. A entidade diz que nenhum dos carros das empresas saiu da garagem nesta manhã. A categoria está reunida em assembleia.

A prefeitura informou, por meio de nota, que não compete ao Executivo resolver questões salariais entre os trabalhadores e as empresas. No entanto, garantiu que vai tentar negociar com o Ministério Público do Trabalho (MPT) maneiras para garantir que entre 70% a 80% da frota de ônibus seja mantida em circulação. Informou também que, se necessário, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran) vai liberar a circulação de lotações, por meio de táxi e vans, e de ônibus particulares. Com informações do G1.

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